sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Inquérito sobre as ilhas Madeira e Açores


Foi efetuado um inquérito a 40 indivíduos para avaliar o conhecimento sobre as ilhas da Madeira e Açores.

Os resultados obtidos foram:

              *57% dos indivíduos responderam certo, 43% responderam errado.





 
*80% dos indivíduos responderam correto, 20% responderam errado

 



65% dos individuos responderam certo, 35% responderam errado.
 
 
 
 
 
*92% dos individuos responderam correto, 8% responderam errado.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cozido das furnas - Ilha de São Miguel Onde se confeciona.


Cozido nas caldeiras naturais da Lagoa das Furnas, é um dos pratos mais emblemáticos da ilha. Os vários ingredientes são colocados numa panela, que é enterrada no solo junto às caldeiras, levando cerca de cinco horas a serem cozinhados pelo calor natural emanado da actividade vulcânica. Provar o cozido das Furnas, no próprio local, é uma experiência indispensável a quem visita a ilha.


Plantas Medicinais-Ilha da Madeira

Na ilha da Madeira existem uma diversidade de plantas com propriedades medicinais despertando o interesse a muito cientistas.
São vários os fins em que os habitantes da ilha dão às plantas, e segundo eles, a maior parte delas têm propriedades curativas, tais como alguns destes exemplos:

  • Folhas de Caule do Loureiro
São utilizadas em infusão como sudorífico e anti-catarro, em chá, é utilizado para aliviar as dores de cabeça além de ser utilizado na gastronomia como aromatizante.


  • Hortelã-de-Cabra
As folhas são bastante aromáticas o seu aroma é tão único que é difícil de definir.
Têm que ser colhidas antes da floração e servem para perfumar o lar, em infusões previne constipações e problemas respiratórios.


  • Calêndula-Hortense
É uma flor que tem propriedades anti-inflamatórias,anti-bactericida,antiviral,cicatrizante,fungicida.
É usa como cicatrizante e anti-séptico, afeções dermatólogicas (eritemas,queimaduras, dermatoses secas, feridas infectadas e acne) também é utilizada em cosméticos e emolientes.


  • Lentilha de Água
As suas folhas são utilizadas em infusões, como aperitivo e acção diurética.



  • Luvas-de-santa-Maria (Caralhotas)

Grandes flores pendentes de corola em forma de campânula, violeta, com manchas escuras no seu interior; formam um longo cacho unilateral que coroa um único caule erecto; os frutos são cápsulas ovóides negras; planta bienal peluda que forma uma roseta de grandes folhas lanceoladas e enrugadas de onde brota, no segundo ano, um pedúnculo erecto com folhas mais pequenas.
As suas propriedades medicinais servem para a insuficiência cardíaca.



  

  • Morangueiro-Bravo
Caules trepadores, herbáceos, múltiplos a partir da base, com nodos, revestidos de pêlos. Folhas alternadas, pedícioladas, trifolhiada. Fruto vermelho parecendo uma amora.
Infusão usada como remédio para a icterícia.



  • Uva-da-serra, Uveira
Arbusto meio verde ou pequena árvore, ramos jovens geralmente avermelhados, folhas tipo couro, geralmente vermelho escuras no inverno, oblongas a elípticas, agudas a acuminadas, estreitamente cuneadas na base, pubescentes somente na nervura principal por baixo; pecíolo curto, pubescente. Flores em pedícelos curvos em rácemos axilares bracteados e erectos.
O sumo é usado para tratamento de bronquites e resfriados, também para aliviar a tosse e desinteria. A fruta é exportada para produção comercial de algumas especialidades oftálmicas.




  • Manjerona-inglesa, Manjorana, Orégãos

É muito cultivada em jardins como planta aromática para culinária. Tem brácteas pequenas, acinzentadas, peludas, e cálices com um lábio.
Usada para tratamentos de asma, bronquites, indigestão, dores estomacais, reumatismo, dor de cabeça, ansiedade, insónia, hipertensão. Anti-séptico, urinário. Usada externamente nas feridas e erupções herpéticas, para facilitar a cicatrização. O óleo essencial é usado nas dores musculares e em inflamações osteoarticulares. Usada como repelente de insectos. Analgésica, Anti-espasmódica, Antiséptica, Cicatrizante, Digestiva, Hipotensora, Sedativa.

  • Macela
Planta perene de 50 cm, erecta, herbácea, excepto na base, que é lenhosa. Pode ter folhas na base (folhas basais), as restantes são alternas, serradas ou duplamente serradas, sésseis, verticais mostrando a página inferior. Flores amarelas, pequenas, com lígulas amarelas, que formam pequenos capítulos heterógamos.
A infusão é usada como aperitivo, externamente aplicada na calvície e conjuntivites. Também é usada na falta de apetite, e como tónico.


Águas Termais- S. Miguel- Açores

Na Ilha de S. Miguel, nos Açores existem dois lugares magníficos para desfrutar de águas termais.


O Parque Natural Terra Nostra, com o maravilhoso Jardim Botânico, aberto ao público, que nos leva a banhos num excelente tanque de água quente, que é alimentado por uma fonte onde as temperaturas variam entre os 35ºC e os 40ºC, com águas ricas em minerais.





















Poça da Dona Beija

Na Poça da D. Beija, situada nas Furnas, podemos desfrutar de uns magníficos banhos de águas quentes, estas águas provêem de uma fonte de água quente com temperatura de 30ºC, onde a nascente se  localiza numa gruta vulcânica, situada no local, água essa dirigida para três piscinas com diferentes temperaturas para a preferência de cada visitante.
Estas águas têm efeitos benéficos para a pele e a lama rica em ferro é bastante utilizada em tratamentos faciais.



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Águas dos Açores-Ilha S. Miguel

Fonte





 




Com a abundância de água foram construídas fontes públicas para uso doméstico e de cultivo.
Devido à sua geologia, os solos dos Açores apresentam uma grande capacidade de retenção de água, formando duas formas de existência de água, superficiais e subterrâneas.


Glori Patri 

É uma água lisa de mineralização débil, com pH de 7,2, capturada e engarrafada na Ilha vulcânica de S. Miguel, no Arquipélago dos Açores, conhecem-se as suas propriedades desde o descobrimento do Arquipélago.


Magnificat

É uma água com um gás suave encontrada no interior rochoso, da Ilha de S. Miguel, "A Magnificat" é uma das melhores águas gaseificadas do mundo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Bebidas tradicionais da Madeira


Poncha
A Poncha é uma bebida tradicional desta Ilha, conhecida como “Viagra da Madeira”, é produzida com aguardente de cana branca, sumo de limão e mel de cana.
É habitualmente tomada nas manhã de Inverno, ou em especial na Época Natalícia, existe também com sabores de tangerina e maracujá.

 O Vinho da Madeira

O vinho da Madeira é uma bebida muito apreciada e um dos principais meios de riqueza desta ilha.  Sendo produzido nesta ilha por ordem de Afonso Henriques, descendente de D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, onde a primeira casta produzida na Madeira foi a Malvasia vinda da ilha Grega Cândia , sendo a primeira exportação para a Europa. O vinho da Madeira ganhou reputação Mundial e foi considerado "O vinho mais caro e apreciado do mundo". O solo e o clima ameno contribui para um excelente cultivo das videiras oferecendo-lhes características únicas. A existência de mais de trinta castas diferentes torna Malvasia,Verdelho, Boal, Sercial as mais nobres cultivadas no sul da ilha e Porto Santo.

A Coral

A Coral é uma cerveja branca produzida na Madeira, conhecida por ”Pequena da Madeira”, feita a partir dos melhores maltes, fermentada e amadurecida a baixas temperaturas. Tendo características próprias e obedecendo a condições específicas e ao controlo rigoroso na sua produção, com uma cor dourada, um bom paladar suave e aromático. Uma bebida que mata a sede e é consumida por prazer devido à sua leveza.
Ideal também para acompanhar pratos como o marisco e o peixe. 

Receitas da Ilha da Madeira


     Cozido à Madeirense


Ingredientes:
Para 6 pessoas

  • 1 kg de carne de porco magra salgada ;
  • 4 batatas-doces ;
  • 4 batatas ;
  • 4 nabos ;
  • 4 cenouras ;
  • 1 couve coração-de-boi ;
  • 1 abóbora verde  (abóbora que não cresceu) ;
  • 200 g de cuscuz ;
  • 1 ramo de tomilho
Confecção:
Lava-se a carne e coze-se em água. Quando a carne estiver quase cozida, juntam-se-lhe todos os legumes inteiros e lavados. À couve devem retirar-se as folhas exteriores mais rijas. Junta-se ainda um ramo de tomilho.
À medida que os legumes cozem, vão-se retirando do caldo.
Molha-se o cuscuz com um pouco de água e coloca-se na parte funda do cuscuzeiro.
Logo que a carne e todos os legumes estiverem cozidos (estes já retirados da panela) coloca-se o cuscuzeiro sobre a panela para que o cuscuz seja cozido a vapor. Para evitar que o vapor se escape, coloca-se um pano na borda da panela entre esta e o cuscuzeiro.
Depois de tudo pronto, volta a introduzir-se no caldo (salvo o cuscuz), para que o cozido seja servido bem quente.

O cuscuzeiro é hoje substituído pela bola do arroz. Neste caso, a bola com o cuscuz é introduzida no caldo onde o cozido coze. Introduz-se nos últimos 10 minutos. O cuscuz, que outrora era preparado pelos próprios, vende-se agora nas mercearias pronto a utilizar.
Quando preparam em casa o cuscuz (granulado), para saberem se a água do cuscuzeiro não se evaporou toda e para evitar perder o vapor fazem a verificação deitando algumas pedrinhas ou conchas de lapas ou de berbigão no fundo do cuscuzeiro. Se sobre o lume, ao ferver, não telintarem, é sinal de que a água se esgotou, pelo que se torna necessário juntar mais.

Espetadas em pau de loureiro



 ingredientes:

1 kg de carne do lombo, vazia, pojadouro ou alcatra
2 dentes de alho
Sal grosso q.b.
Paus de louro
100 g de manteiga

 preparação:

1-      Corte a carne em pedaços, tempere-os com os dentes de alho esmagados e sal grosso, esfregando-os bem.
2- Corte paus de louro à medida e lave-os muito bem. Espete-lhes os pedaços de carne (cerca de 250 g por pessoa), sem os encostar completamente uns aos outros.
3- Grelhe as espetadas em lume de carvão, sem fumo, não deixando secar muito. Coloque sobre a carne, ainda quente, pedacinhos de manteiga.
4- Sirva as espetadas acompanhadas de milho frito e batata-doce assada ou, se preferir, com batatas fritas.

 

Bolo de Mel da Madeira



Ingredientes:



  • 2,5 kg de farinha ;
  • 1 kg de açúcar ;
  • 750 g de banha ;
  • 500 g de manteiga ;
  • 25 g de erva doce ;
  • 50 g de canela ;
  • 12 g de cravinho-da-índia ;
  • 12 g de cravo-de-acha ;
  • 1 colher de chá de mistura de especiarias ;
  • 2 kg de nozes (com a casca) ;
  • 250 g de miolo de amêndoa ;
  • 50 g de cidrão ;
  • 5 colheres de sopa de bicarbonato de sódio ;
  • 250 g de pão de massa ;
  • 1,8 litro de mel de cana (cerca de 2 garrafas e meia de melaço) ;
  • 1 cálice de vinho da Madeira ;
  • 4 laranjas

Confecção:
Na véspera do dia em que se vai preparar o bolo, compra-se o pão em massa no padeiro ou prepara-se o fermento com 250 g de farinha, 1 dl de água tépida e 10 g de fermento de padeiro. Envolve-se o pão (ou o fermento) num guardanapo depois de passado por farinha e deixa-se ficar em sítio quente de um dia para o outro.
No dia seguinte, peneiram-se as especiarias previamente pisadas; cortam-se as amêndoas, as nozes e o cidrão em bocados; dissolve-se o bicarbonato no vinho da Madeira; derretem-se as gorduras no mel quente; raspa-se a casca das laranjas e espreme-se o sumo.
Peneira-se a farinha e o açúcar para dentro de um alguidar grande, faz-se uma cova ao meio e deita-se aí a massa de fermento; depois vai-se «apagando» o fermento com a farinha, amassando. Quando a farinha e o fermento estiverem bem misturados, começa-se a juntar a farinha e o fermento, quando estiverem bem misturados, começa-se a juntar o mel, apenas morno (juntamente com as gorduras) e vai-se amassando.
Depois de se ter adicionado todo o mel, juntam-se os frutos preparados, o vinho da Madeira com o bicarbonato, o sumo e a raspa das laranjas e as especiarias. Amassa-se até a massa se desprender do alguidar. Abafa-se com um pano e um cobertor e deixa-se levedar em sítio morno, a uma temperatura sempre igual, durante 3 a 4 dias. Depois divide-se a massa em porções de 250, 500 ou 750 g conforme o tamanho dos bolos. Deitam-se estas porções de massa em formas redondas, direitas e baixas e muito bem untadas e leva-se a cozer em forno bem quente, depois de se ter enfeitado a superfície com meias nozes, ou amêndoas ou bocados de cidrão.
Querendo, pode-se reduzir a quantidade de nozes ou de outros ingredientes caros; nesse caso aumentam-se as especiarias dando lugar a outro tipo de bolo, o bolo podre. Os primeiros são mais saborosos e os segundos mais apimentados. Depois de cozidos e frios, embrulham-se em papel vegetal ou celofane e guardam-se em caixas. Estes bolos podem conservar-se durante um ano inteiro.